PRIMEIRO COMBATE PVP ROMAN CAMP: Paulo vs Ary

Já em campo, naquela areia... aquele local onde fui reclamado.
Aquele local onde eu não perderia, a qualquer custo teria que vencer esta batalha,
eu venceria!
Iria honrar minha mãe Victoria e minha descendênte... Aquela a qual tenho o sangue correndo nas veias.
Minerva.
Olho para os lados, e vejo que o local está meio lotado (arquibancadas).
Filhos de Marte gritando, e Filhos de Mercúrio pulando e fazendo apostas... Todos bastante excitados... mas nenhum deles passaria pelo o que eu estava prestes a passar...
Lutar contra Ary... mesmo que amigavelmente?
Eu sei que ela é uma garota, mas eu não poderia facilitar, ouvi dizer que ela tem muita maestria em lutas. Então, lá vamos nós...

Encarando Ary de frente, vejo que ela está com um sorrisinho sagaz em seu rosto, e eu lhe abro o mesmo sorriso.
Então me encaminho em direção à ela, retirando Sofía enquanto caminho, e a segurando firmemente em mãos, em uma posição diagonal, quase que em defesa. Me encaminho calmamente, apenas esperando sua reação para finalizar minhas táticas...

A dor na minha coxa latejava... na verdade, INCOMODAVA.
Isso me irrita, fez meu sangue... o sangue de Minerva fluir, e aflorar mais ainda minha vontade por vitória.
Volto-me em direção à Ary, que está vindo em minha direção, e ao se aproximar de mim, visando talhar meu braço, giro rapidamente (verticalmente, como se fosse um "ventilador") Sofía, e defendo o ataque de Ary.
Neste momento, aproveito para descer a foice por perto de sua garganta, em um movimento diagonal, independente de onde isso acerte!

Enquanto Ary cai no chão sangrando, dou um chute em Atalia, fazendo voar alguns metros.

Retorno à minha posição de defesa, dando alguns passos atrás, visando os atos de Ary.

Sabia que minha perna estava machucada e que isso dificultaria meus movimentos, mas tinha uma luta a terminar. Corro em direção à Ary, com Sofía virada para trás. Ao chegar perto o suficiente apoio minha arma no chão, dou um empulso, saltando, e agora por cima, desco rapidamente a foice emcima de Ary visando acertar sua cabeça. A todo momento, fico de atento aos movimentos de minha adversária, caso tivesse que me esquivar/defender/rolar/pular.

Estava cansado mesmo para me levantar, mas não precisaria daquilo, Ary estava decidida a terminar a batalha então viria logo. Vejo os movimentos de minha adversária, e ao ver a aproximação, rolo para o lado, saindo de sua trajetória....
Enquanto a vejo caindo no local onde segundos antes eu estava, deixaria Sofía em posição para ser enterrada nas costas de Ary, lembrando-me que desta vez, não esqueceria de nenhuma das artimanhas que poderia utilizar, ali estava em minha cabeça, o simbolo de minha Mãe, a coroa de Louros, aquela que me abençoa em meus ataques, de modo a feri-la o bastante para não se mexer, mas NUNCA matar.

Vendo Ary, ali, na minha frente... tinha acabado de ser reclamada...
Sentia orgulho de minha amiga, de certo modo acredito que a ajudei a ser reclamada, mas não sei explicar o

porque...
Volto o foco à batalha, e então, sinto um eletrizante choque transpassar por minha alma...
Era igual o da última vez... igual a vez quando achei Sofía...
Era a sabedoria adentrando minha mente... me fazendo pensar.
Obrigado, Deusa Minerva.

Ali então, rapidamente tracei mentalmente o que seria, e desta vez seriam atos finais.
Não me empenharia em me levantar, aquilo não era necessário.
Uma das mãos em Sofía, e a outra, passo rapidamente no chão, pego um bom punhado de areia, e taco na direção do

rosto de Ary.
Neste mesmo momento, pego em Sofía com a mão que acabo de jogar a areia, e me empenho em meu ataque.
Faço um arco, mirando acertar Ary por trás, pelas pernas e então puxo Sofía rapidamente, assim fazendo além de

um belo corte em ambas pernas, também tombando Ary juntamente.

De qualquer modo, continuo mantendo bastante atenção nos movimentos de Ary.

Agora tudo parece mais claro em minha mente...
Tudo se faz mais natural... mais planejado.
Agradeço Minerva, por ter me abençoado, e ainda a sinto em mim...
Mas ainda aguardo um toque de minha mãe, aquele que ainda não veio...

Vejo Ary se afastar, e quando decide avançar contra mim, a vejo fazendo todos os tipos de movimentos preventivos, tudo para escapar de meus ataques... enquanto isso vou estudando as esquivas dela...

Percebo que a mesma vem se esquivando demais... Se protegendo muito...
menos em um local.
Pressiono Sofía ainda mais em minha mão... a segurando firmemente, de forma que a mesma fique com o cabo todo para cima, e a foice para baixo, com a lâmina para cima.

Ao se aproximar o bastante para desferir algum ataque, como sempre, se defendendo muito, pego o instante em que prepara-se para o ataque, e rapidamente desfiro meu golpe de baixo para cima, de modo visando acertar sua perna ou braço.

Se der certo, volto Sofía em posição de defesa. Mas de qualquer modo permaneço analisando todo e qualquer ataque de Ary, com Sofía em mãos.

Sinceramente, somente os poderes de minha Mãe VICTORIA, me salvaram desta vez.
Obrigado mãe, obrigado murmuro rapidamente.

Ao ver Ary com o sangue escorrendo pela boca, sinto-me estranho, solto Sofía...
mas logo sou tomado novamente pelo fervor de ver minha possibilidade de vitória...
Em nome de minha mãe...
*pensando* Victoria, Victoria, Victoria, VICTORIA!
Então sinto a Coroa de Louros em minha cabeça emanando uma estranha aura... como se quisesse conversar comigo...
excitada... demonstrando que estava ali em meu favor.
Então saco rapidamente a Espada que minha Mãe Victoria me entregou, juntamente com a Coroa de Louros,
Um último grito: POR VICTORIA, MINHA SAGRADA MÃE!
e desfiro um golpe diretamente na barriga de Ary, visando seu estomago, de modo a terminar esta luta, sem mortes, com esta última cartada, o que era de meu feitio... filho de Victoria. (assim, ativando o poder de minha coroa).

Ao acertar, pressiono mais ainda e empurro minha lança contra sua barriga.
Mesmo pensando em vencer, meu foco não é em matar Ary, de modo algum!

Antes de mais nada agradeço à Minerva, a qual me concedeu seu incrível poder, e a lâmina de minha foice, Sofía.
E agradeço mais uma vez à minha Mãe, Victoria. E por pelo menos, mesmo não sabendo o resultado de tal batalha, já me sentindo orgulhoso por ter lutado por ela.